Conto, "Páginas Erradas" Parte V
Foi um susto para Tommy quando o professor Robert anunciou que ele faria parte da 3ª equipe com Martin. Ele não teve quase tempo nenhum pra pensar se seria pior estar trabalhando com Martin na mesma equipe, ou ficar sem a companhia de Laura. Por outro lado, Martin não se abalou com a notícia e demonstrou isso dando um leve sorriso de canto de boca. Terminada a lista, e com Laura na equipe número 7, o professor Robert seguiu com os objetivos do trabalho.
- Queiram reunir suas equipes agora, darei uma solução a vocês e quero que analisem o Ph dela e apresentem os resultados para a próxima aula. A ordem de apresentação vai seguir conforme os números das equipes.
Todas as equipes se reuniram e a terceira equipe permaneceu em silêncio durante os três primeiros minutos até que Clara Jenkins, percebendo a falta de comunicação entre Martin e Tommy, decidiu o que seria feito.
- Bem, garotos, o trabalho vai ser apresentado depois de amanhã e não temos muito tempo. O laboratório vai ser reservado para nossa turma essa tarde e acho que deveríamos aproveitar esse tempo, o que acham? Tommy?
- Eu concordo.
- Tudo bem pra mim também – Disse Martin.
Pela tarde, todas as equipes estavam no laboratório e cada uma em suas respectivas mesas. Martin havia chegado um pouco tarde e Clara aproveitou o tempo para conversar com Tommy, que sempre mudava sua expressão perto de Martin. Laura estava 4 mesas de distância deles e acompanhou a cena.
- Desculpem o atraso... - Antes mesmo que Martin pudesse se explicar, Tommy já balançava a cabeça em um tom de desaprovação. Mal Martin havia chegado e pra ele o clima já estava insuportável.
Laura já estava se levantando de sua mesa, para evitar uma possível discussão, quando foi chamada por sua equipe. De volta ao trabalho, não pôde mais fazer nada.
- Tive uns contratempos, Clara... – Continuou Martin, tentando ignorar as atitudes, por hora infantis, de Tommy.
- Tudo bem, Martin... Sente-se, por favor.
- Então, Clara o que há pra ser feito?- Perguntou Tommy.
- Antes de qualquer coisa meninos, preciso lembrar o trabalho em equipe! Espero que não tenhamos muitos problemas, pelo menos agora. Vamos trabalhar.
E se reuniram até as 17 horas, quando todas as equipes já possuíam seus relatórios prontos. Após o trabalho, Martin levantou-se e acompanhou Laura até a saída.
Clara percebeu a reação de Tommy ao olhar os dois saindo juntos... Ela não era mais a mesma, não ligava mais e quase que não passavam mais tempos juntos.
- Tom... - Disse Clara- Você gosta dela, não é?
- O que?!- Era a pergunta que deixava Tommy estava sem jeito, e que no fundo ele tinha a resposta, mas tinha medo de deixar tudo explícito demais. E já era tarde demais.
- Relaxe, Tom... Há tantas garotas legais por aí. E você é um homem muito especial, tenho certeza disso.
O “homem” que Clara pronunciou, fez Tommy sorrir timidamente e olhá-la com tanto carinho que sentiu vontade de abraçá-la. E com um sutil... - Vem cá... – Abraçou Clara. Ela retribuiu com carinho, e com mais carinho ainda tocou seu rosto contornando-o e com Tommy imobilizado com todo aquele ar que os cercavam, o beijou.
Clara era uma garota de cabelos longos e sedosos, pretos e brilhantes como um céu limpo e estrelado. Seu rosto era sempre cheio de vida, sua pele era branquinha como uma leve camada de neve. Uma líder nata, e sempre alegre! Todos a admiravam por isso, porém Clara sabia ser astuta quando precisava.
- Queiram reunir suas equipes agora, darei uma solução a vocês e quero que analisem o Ph dela e apresentem os resultados para a próxima aula. A ordem de apresentação vai seguir conforme os números das equipes.
Todas as equipes se reuniram e a terceira equipe permaneceu em silêncio durante os três primeiros minutos até que Clara Jenkins, percebendo a falta de comunicação entre Martin e Tommy, decidiu o que seria feito.
- Bem, garotos, o trabalho vai ser apresentado depois de amanhã e não temos muito tempo. O laboratório vai ser reservado para nossa turma essa tarde e acho que deveríamos aproveitar esse tempo, o que acham? Tommy?
- Eu concordo.
- Tudo bem pra mim também – Disse Martin.
Pela tarde, todas as equipes estavam no laboratório e cada uma em suas respectivas mesas. Martin havia chegado um pouco tarde e Clara aproveitou o tempo para conversar com Tommy, que sempre mudava sua expressão perto de Martin. Laura estava 4 mesas de distância deles e acompanhou a cena.
- Desculpem o atraso... - Antes mesmo que Martin pudesse se explicar, Tommy já balançava a cabeça em um tom de desaprovação. Mal Martin havia chegado e pra ele o clima já estava insuportável.
Laura já estava se levantando de sua mesa, para evitar uma possível discussão, quando foi chamada por sua equipe. De volta ao trabalho, não pôde mais fazer nada.
- Tive uns contratempos, Clara... – Continuou Martin, tentando ignorar as atitudes, por hora infantis, de Tommy.
- Tudo bem, Martin... Sente-se, por favor.
- Então, Clara o que há pra ser feito?- Perguntou Tommy.
- Antes de qualquer coisa meninos, preciso lembrar o trabalho em equipe! Espero que não tenhamos muitos problemas, pelo menos agora. Vamos trabalhar.
E se reuniram até as 17 horas, quando todas as equipes já possuíam seus relatórios prontos. Após o trabalho, Martin levantou-se e acompanhou Laura até a saída.
Clara percebeu a reação de Tommy ao olhar os dois saindo juntos... Ela não era mais a mesma, não ligava mais e quase que não passavam mais tempos juntos.
- Tom... - Disse Clara- Você gosta dela, não é?
- O que?!- Era a pergunta que deixava Tommy estava sem jeito, e que no fundo ele tinha a resposta, mas tinha medo de deixar tudo explícito demais. E já era tarde demais.
- Relaxe, Tom... Há tantas garotas legais por aí. E você é um homem muito especial, tenho certeza disso.
O “homem” que Clara pronunciou, fez Tommy sorrir timidamente e olhá-la com tanto carinho que sentiu vontade de abraçá-la. E com um sutil... - Vem cá... – Abraçou Clara. Ela retribuiu com carinho, e com mais carinho ainda tocou seu rosto contornando-o e com Tommy imobilizado com todo aquele ar que os cercavam, o beijou.
Clara era uma garota de cabelos longos e sedosos, pretos e brilhantes como um céu limpo e estrelado. Seu rosto era sempre cheio de vida, sua pele era branquinha como uma leve camada de neve. Uma líder nata, e sempre alegre! Todos a admiravam por isso, porém Clara sabia ser astuta quando precisava.
Comentários
A clara, combina comigo, só faltava ser loira e de olho azul! :D
O conto tá massa... Já acabou??
saudades de seus textos amigo.