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Mostrando postagens de maio, 2009

Helsinki... Suomea lempi.

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Foi um dia gelado, como de costume, nas ruas de Helsinki. Tony, homem de estatura média, cabelos longos e negros, estava na cidade por acaso. Viajando e explorando as diversas faces do seu país. Ele não gostava muito das grandes paredes de concreto por todo lado, preferia o contato com a natureza, sentir o vento rabiscar o corpo, a sinfonia dos pássaros. Isso tudo lhe inspirava. Fim de tarde em Helsinki, o tempo convidava-o para uma boa xícara de chocolate quente, ou qualquer bebida local que aquecesse o corpo. A neve, finíssima, cessava aos poucos e o trânsito estava calmo. Tony atravessou a rua em passos largos e calmos, esfregava as mãos cobertas com luvas pretas, o vapor de sua expiração dissipava-se no ar. Do outro lado da rua, havia um belo restaurante local, e Tony não pensou duas vezes ao entrar no recinto. Lá dentro, os cheiros de café expresso, pulla e salmiakki recém saídos do forno, se confundiam. Tony sentou-se à mesa mais próxima da janela, onde poderia ver a cidade dormi

Hipnótica cor.

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Menina dos cabelos vermelhos , graça natural se renovando a cada dia. A doçura em seus olhos, a mensagem no seu sorriso não me deixa outro caminho, me tira todos. Alívio constante enquanto à noite me lembra um novo dia. Ela tem uma perfeita forma, mas tão impossível é desenhá-la... Procuro nas estrelas, na lua cheia, no branco intenso da neve, seu esplendor. Sinto tua ausência me queimar, e o fogo me lembra a dança dos teus cabelos ao vento. Eu não posso vê-la querida, mas eu posso senti-la, seja me tirando forças quando a noite cai, ou quando uma parte da tua luz ilumina o meu lado obscuro. Eu queria tanto estar ao seu lado, queria que você estivesse aqui também... Porque pensar, sentir, não basta quando nada, nada se compara a você. Nem o aroma das mais belas gotas de orvalho da manhã. Nada! Às vezes vejo sua face, tão elegante, porém cansada... Até você deixar escapar a sua beleza, dosando-a a cada palavra. Lindos fios vermelhos, sorriso delicado e selvagem, ela buscou em si a combi

Danna.

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Há um porto em uma antiga cidade ao sul Europeu, onde vários navios de vários lugares aportam todos os dias. Próximo ao porto há um pequeno bar, ponto de encontro para vários marinheiros e mercadores. Nesse lugar, trabalha uma bela moça de olhos azuis como as águas da baía, e cabelos curtos e loiros como se em cada fio houvesse um pedacinho do sol. Danna nasceu naquela pequena cidade, quando menina, costumava brincar nas pedras e catar mariscos, como toda criança. Porém, com a morte de seus pais, cresceu muito cedo. Ela pensou em abandonar seus estudos, mas se formou a tempo. Em sua mente, alimentava o sonho de ser médica, queria salvar vidas, mas com a ingrata ajuda do tempo e da necessidade, seu sonho viera a morrer pouco a pouco. Danna não é uma garota qualquer, ela é especial. Reservada ao seu trabalho e a si mesma na maior parte do tempo. Há quem diga que ela caminha sempre triste, mas em todos os outros jeitos ela sempre foi legal. Na verdade todos erram ao pensar qualquer coisa