Postagens

Mostrando postagens de agosto, 2008

Pequena pausa... Grito do coração

Imagem
Ontem, quer dizer, hoje por volta de 1:00 da madrugada fizemos nosso segundo show, e dessa vez a Bloodseeker agitou o clube do rock em Conceição do Almeida- Ba. Eu diria que a noite foi inesquecível. Levamos um micro-ônibus e uma van com amigos, parentes e os membros da outra banda, a exclusos. Entre todas as pessoas, estava Ela... Sim! Ela tinha comparecido e quando a avistei, senti como se uma manada de animais de grande porte estivesses prestes a passar por cima de mim. Ela estava linda como de costume... Como um sol em um dia de céu de puro azul e branco, pra mim a única luz que brilhava mais forte, e quando ela me notou, todas as minhas armas caíram. Não sei se foi o certo, mas decidi (na verdade queria e não queria) não cumprimentá-la, um pouco arrogante da minha parte, mas nos últimos 7 meses, o amor vem me deixando frio... É algo que te transforma para melhor e depois para pior... É sempre assim. Então ficamos assim... Nessa troca de olhares, tristes olhares. A cada segundo que

Conto,"Páginas Erradas" III Parte

Manhã de segunda-feira, os primeiros raios de sol já começavam a aquecer e preparar a cidade de Coleharbor para o corre-corre diário. Tommy acordou cedo, muito cedo. Na verdade não conseguira dormir direito e parece que o seu dia seria literalmente arrastado. Olhou no relógio que ainda marcavam cinco e vinte e três da manhã e decidiu levantar-se, porque se tentasse repor seu sono, só conseguiria o fazer na real hora de levantar. Depois de realizar todos os métodos higiênicos do dia, desceu as escadas até a cozinha, puxou uma cadeira e ficou a observar sua mãe preparar o café da manhã. Mrs. Revers percebeu tristeza e preocupação no olhar de Tommy. Coisa de mãe. - Bom dia, filho! - Oi, mãe. Sr. Anthony, pai de Tommy, desceu às pressas para o café da manhã. Era um homem muito ocupado e quase nunca tinha um tempo maior com a família, e Tommy era o que mais sentia falta de uma companhia, um amigo. Sr. Anthony, no entanto, adorava sua família e no fundo, também sentia falta da companhia e do

Conto,"Páginas Erradas" II Parte

Martin Klingemberg era o nome dele. Um rapaz tão frio quanto o seu país de origem. Imigrante finlandês veio com sua família para Dakota quando tinha apenas cinco anos de idade, e só aos onze, decidiu tentar adaptar-se ao seu novo mundo. Tinha cabelos longos e loiros, e olhos que todas as garotas admiravam muito. Contudo, Martin não gostava de relacionamentos sérios. Queria aproveitar a flor da adolescência com duas, três garotas por semana. Martin conseguiu “visgar” Laura, quando se esbarraram no pátio do colégio, na semana passada. - Oh! Mil perdões, eu... – Indagou Laura. - Tudo bem, sem problemas. – Martin juntou os livros de Laura, demonstrando uma não tão comum gentileza de sua parte. Laura sorriu e seu rosto logo corou. - Obrigada, eu sou meio desastrada... Enfim, desculpa... Martin entregou-lhe os livros e saiu sem ao menos se apresentar, mas gravou o nome que estava no verso de uma das capas dos livros. Tommy já tinha o seu “plano de declaração” em mente, e naquela tarde pensav

Conto,"Páginas Erradas"

Ele era o tipo de garoto que nem todos ouviam falar. Com sonhos e ambições de qualquer jovem de dezessete anos, ele colocava tudo de sim em cada coisa que fazia. Era um tanto quanto reservado entre suas músicas, seu quarto de paredes azuis e livros. Preferia livros de romance, suspense e ação. Era um fator que o diferenciava de muitos garotos de sua idade, que em sua grande maioria, odiavam livros. Era uma monótona tarde de sábado, e Tommy estava em seu quarto lendo a última linha de " Para sempre", livro que escolheu aleatoriamente na livraria do shopping . Mesmo local onde há 3 semanas, conheceu Laura, que inicialmente era como uma irmã mais nova. Durante os últimos quatro dias, Tommy e Laura encontraram um pouco de si, um no outro. Foi o bastante para que Laura se tornasse a mais recente paixão de Tommy River. Ele acabou de ler o livro e colocou o mesmo sobre a escrivaninha branca do seu quarto. Lembrou-se dela, dos seus olhos e de seu corpo quente, como mil candelabros ac