Helsinki... Suomea lempi.
Foi um dia gelado, como de costume, nas ruas de Helsinki. Tony, homem de estatura média, cabelos longos e negros, estava na cidade por acaso. Viajando e explorando as diversas faces do seu país. Ele não gostava muito das grandes paredes de concreto por todo lado, preferia o contato com a natureza, sentir o vento rabiscar o corpo, a sinfonia dos pássaros. Isso tudo lhe inspirava. Fim de tarde em Helsinki, o tempo convidava-o para uma boa xícara de chocolate quente, ou qualquer bebida local que aquecesse o corpo. A neve, finíssima, cessava aos poucos e o trânsito estava calmo. Tony atravessou a rua em passos largos e calmos, esfregava as mãos cobertas com luvas pretas, o vapor de sua expiração dissipava-se no ar. Do outro lado da rua, havia um belo restaurante local, e Tony não pensou duas vezes ao entrar no recinto.
Lá dentro, os cheiros de café expresso, pulla e salmiakki recém saídos do forno, se confundiam. Tony sentou-se à mesa mais próxima da janela, onde poderia ver a cidade dormir aos poucos. Foi quando avistou um rosto familiar.
- Posso anotar seu pedido, Senhor?- Disse a garçonete de vestido justo, não muito longo e preto, avental de um branco impecável e uma espécie de boina que escondia os seus longos cabelos loiros. Ela não o reconheceu, mas os olhos de Tony não costumavam enganá-lo.
- Sim... Apenas um expresso, com creme. – Ele manteve a calma, poderia não ser ela. Porém, não restou nenhuma dúvida quando ele leu o crachá do uniforme dela. Aliisa! Um acaso? Brincadeira do destino? Bem, o fato é que Tony nunca a esqueceu. Ambos foram os seus primeiros amores.
Aliisa retirou-se para trazer o pedido de Tony, enquanto isso Tony viajou no seu passado, sonhou acordado por poucos minutos. Tempo suficiente para ser despertado por Aliisa.
- Senhor? Senhor... O seu pedido.
- Desculpe Aliisa!
A convicção na voz de Tony fez Alissa pensar por um instante que eles se conheciam de vários tempos. Olharam-se estranho, porém com firmeza. Os olhos azuis de Aliisa pareciam não deixar os olhos negros de Tony escaparem.
- Há algo mais que o senhor queir...
- Sim, você! – Levantou e segurou a mão da bela moça. Já notaram como a voz do coração fala mais alto que tudo, às vezes? Bem, a do Tony calou até as vozes de outros clientes. Foi alto, preciso e forte. Do jeito que ele nunca foi antes. Todos observavam a cena.
- Senhor, eu não estou entendendo... – Aliisa, naturalmente, estava muito confusa.
- Liise, sou eu... – Só uma pessoa no mundo a chamava assim, e não eram seus pais.
- Tony! – Os dois pronunciaram juntos.
- Deus, você está tão... Tão diferente! – Tony percebeu o que ela quis dizer, mas logo esqueceu e tratou de ser rápido, não porque queria, mas pela necessidade.
- Liise... Eu não sei como ou porque vim parar justo aqui... Bem, passaram-se dois anos desde que você se foi, e... Aliisa! Desde que você se foi, posso fazer tudo que quiser, ver quem eu escolher, ir para onde der na teia, posso jantar em um restaurante sofisticado... Porém nada, eu disse nada pode me tirar essa sua falta. Apenas você. Tem sido tão solitário quanto um pássaro sem canção sem você aqui comigo... Bem, o que eu quero dizer... É que eu amo você!
O peso de dois anos caiu das suas costas, e ele sorriu.
- Tony...- Só foi o que deu tempo de Aliisa dizer antes que Tony a beijasse com todo amor e saudade de dois anos atrás. A neve começou a cair novamente, e foi a cena mais bela que todos puderam presenciar naquele lugar.
Lá dentro, os cheiros de café expresso, pulla e salmiakki recém saídos do forno, se confundiam. Tony sentou-se à mesa mais próxima da janela, onde poderia ver a cidade dormir aos poucos. Foi quando avistou um rosto familiar.
- Posso anotar seu pedido, Senhor?- Disse a garçonete de vestido justo, não muito longo e preto, avental de um branco impecável e uma espécie de boina que escondia os seus longos cabelos loiros. Ela não o reconheceu, mas os olhos de Tony não costumavam enganá-lo.
- Sim... Apenas um expresso, com creme. – Ele manteve a calma, poderia não ser ela. Porém, não restou nenhuma dúvida quando ele leu o crachá do uniforme dela. Aliisa! Um acaso? Brincadeira do destino? Bem, o fato é que Tony nunca a esqueceu. Ambos foram os seus primeiros amores.
Aliisa retirou-se para trazer o pedido de Tony, enquanto isso Tony viajou no seu passado, sonhou acordado por poucos minutos. Tempo suficiente para ser despertado por Aliisa.
- Senhor? Senhor... O seu pedido.
- Desculpe Aliisa!
A convicção na voz de Tony fez Alissa pensar por um instante que eles se conheciam de vários tempos. Olharam-se estranho, porém com firmeza. Os olhos azuis de Aliisa pareciam não deixar os olhos negros de Tony escaparem.
- Há algo mais que o senhor queir...
- Sim, você! – Levantou e segurou a mão da bela moça. Já notaram como a voz do coração fala mais alto que tudo, às vezes? Bem, a do Tony calou até as vozes de outros clientes. Foi alto, preciso e forte. Do jeito que ele nunca foi antes. Todos observavam a cena.
- Senhor, eu não estou entendendo... – Aliisa, naturalmente, estava muito confusa.
- Liise, sou eu... – Só uma pessoa no mundo a chamava assim, e não eram seus pais.
- Tony! – Os dois pronunciaram juntos.
- Deus, você está tão... Tão diferente! – Tony percebeu o que ela quis dizer, mas logo esqueceu e tratou de ser rápido, não porque queria, mas pela necessidade.
- Liise... Eu não sei como ou porque vim parar justo aqui... Bem, passaram-se dois anos desde que você se foi, e... Aliisa! Desde que você se foi, posso fazer tudo que quiser, ver quem eu escolher, ir para onde der na teia, posso jantar em um restaurante sofisticado... Porém nada, eu disse nada pode me tirar essa sua falta. Apenas você. Tem sido tão solitário quanto um pássaro sem canção sem você aqui comigo... Bem, o que eu quero dizer... É que eu amo você!
O peso de dois anos caiu das suas costas, e ele sorriu.
- Tony...- Só foi o que deu tempo de Aliisa dizer antes que Tony a beijasse com todo amor e saudade de dois anos atrás. A neve começou a cair novamente, e foi a cena mais bela que todos puderam presenciar naquele lugar.
Comentários
Na verdade são 3, mas aqui vou te apresentar 2.
Outras Estórias http://aindamaisestorias.blogspot.com
que fala sobre livros que já li e o Blog do Café Expresso http://blogcafeexpresso.blogspot.com
que traz tudo sobre as mais variadas formas de cultura.
Apareça por lá.
Como sempre, parabéns, você escreve MUITO BEM!
Beijos querido, passe no meu quando puder!
Pois é, acho que sou dada ao exagero mesmo. Mas, no caso do meu blog, não foi tanto não. As pessoas se fingem de doentes para ganhar a piedade dos outros e se aproveitar. Por isso tamanha desconfiança.
www.conto-um-conto.blogspot.com
Dessa vez foi o reencontro!
Legal..
Gostei do texto ^^
Sem palavras.
Muita emoção.
Mas ela não se lembrou dele logo de cara? Nossa...
Do tipo de coisa que a gente só vê em filmes mesmo.
Se bem que os filmes de hoje em dia disfarçam o romantismo ao máximo...
beigos mil