Helsinki... Suomea lempi.
Foi um dia gelado, como de costume, nas ruas de Helsinki. Tony, homem de estatura média, cabelos longos e negros, estava na cidade por acaso. Viajando e explorando as diversas faces do seu país. Ele não gostava muito das grandes paredes de concreto por todo lado, preferia o contato com a natureza, sentir o vento rabiscar o corpo, a sinfonia dos pássaros. Isso tudo lhe inspirava. Fim de tarde em Helsinki, o tempo convidava-o para uma boa xícara de chocolate quente, ou qualquer bebida local que aquecesse o corpo. A neve, finíssima, cessava aos poucos e o trânsito estava calmo. Tony atravessou a rua em passos largos e calmos, esfregava as mãos cobertas com luvas pretas, o vapor de sua expiração dissipava-se no ar. Do outro lado da rua, havia um belo restaurante local, e Tony não pensou duas vezes ao entrar no recinto. Lá dentro, os cheiros de café expresso, pulla e salmiakki recém saídos do forno, se confundiam. Tony sentou-se à mesa mais próxima da janela, onde poderia ver a cidade dormi